Inscrições para estágio em Comunicação no MPT-PR terminam segunda-feira

Termina, na próxima segunda-feira (19), o prazo para inscrições no processo seletivo de estágio em Comunicação do Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR). A seleção destina-se ao preenchimento de uma vaga e formação de cadastro reserva.

A bolsa é de R$ 800 mais auxílio-transporte de R$ 7 por dia de estágio realizado.

Podem participar estudantes que tiverem concluído 40% da carga horária ou dos créditos do curso, e regularmente matriculados em instituições públicas ou privadas de ensino superior conveniadas com o MPT-PR.

As inscrições devem ser feitas na sede do MPT-PR, localizada na Av. Vicente Machado, 84, no centro de Curitiba. Mais informações podem ser obtidas no edital publicado no site: www.prt9.mpt.gov.br, no link “estágio”, no final da página.

Gisele Rosso / ASCOM MPT-PR

Liminar determina que usina de Umuarama acabe com terceirização irregular

A Justiça do Trabalho de Umuarama concedeu liminar ao Ministério Público do Trabalho em ação civil pública ajuizada contra a Usina Costa Bioenergia, determinando que a empresa deixe de contratar terceiros para a prestação de serviços relacionados a sua atividade-fim.

Segundo investigação promovida pelo Ministério Público do Trabalho de Umuarama, a usina se valia de empresas de prestação de serviços (preparo do solo, plantio, cultivo e colheita de cana-de-açúcar) para contratar trabalhadores, o que é vedado por lei. O estabelecimento deve prover mão de obra para tais atividades por meio de contratação direta de trabalhadores.

A liminar também impôs à empresa o cumprimento imediato das seguintes obrigações: disponibilização e fornecimento, gratuitamente, de equipamentos de proteção individual e de ferramentas adequadas ao trabalho; transporte dos trabalhadores em veículos que atendam plenamente a legislação de trânsito e as normas do Ministério do Trabalho; elaboração e implementação de sistema de atendimento de primeiros socorros nas frentes de trabalho, entre outras exigências.

Caso descumpra a ordem judicial, a multa diária é de R$10 mil por obrigação, acrescida de mil reais por trabalhador encontrado em situação irregular.

ASCOM MPT - PR

Justiça proíbe unidade da Sadia de Francisco Beltrão de terceirizar abate pelo método Halal

Uma ação do Ministério Público do Trabalho no Paraná resultou na determinação do pagamento de indenização pela Sadia de R$ 100 mil por danos morais coletivos. Além disso, o Tribunal Regional do Trabalho proibiu a unidade da empresa de Francisco Beltrão de terceirizar o abate de frangos pelo método Halal, sua atividade fim.

O sistema Halal, segundo o procurador Ricardo Ballarini, é utilizado na degola de aves de exportação a países árabes, que deve seguir um ritual e ser realizado por muçulmanos. Para isso, a Sadia terceirizou a empresa do Grupo Abate Halal, ao invés de contratar empregados próprios, como determina a lei.

Para o procurador Gláucio Araujo de Oliveira, nada impede a contratação pela Sadia de trabalhadores muçulmanos convertidos para a execução do abate pelo método Halal, sendo que apenas a certificação e supervisão ficariam a cargo da Junta de Assistência Social Islâmica Brasileira. “O que não se pode admitir são empregados terceirizados atuando na linha de produção da empresa”, afirma.

Caso a Sadia não cumpra a determinação do TRT-PR, será condenada ao pagamento de multa diária no valor de mil reais por trabalhador encontrado em situação irregular, revertida em favor do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

A indenização também será revertida ao FAT.

Ainda cabe recurso ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Gisele Rosso / ASCOM MPT-PR

Estrangeiros encontrados em condições precárias no Paraná têm direitos assegurados

A operação, no início de novembro, que encontrou estrangeiros em condições precárias em um frigorífico no norte do Paraná terminou com acordo judicial e bloqueio de bens para pagamento das verbas rescisórias aos trabalhadores. No total, a empresa V.L. Agroindustrial terá que pagar R$ 465 mil em verbas trabalhistas e indenização por danos morais individuais.

Segundo o Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR), os 70 paraguaios encontrados em situação irregular no frigorífico de Cambira foram aliciados, não tinham registro em carteira, cumpriam jornada excessiva de trabalho e estavam alojados precariamente.

A operação, realizada em conjunto com a Polícia Federal (PF) e o Batalhão de Choque, garantiu aos paraguaios todos os direitos, inclusive o de permanecerem no Brasil, com a regularização da situação. No caso de optarem em deixar o país, foi determinado que a empresa forneça o transporte para retorno até os locais de origem no Paraguai.

Para os paraguaios que optaram em permanecer e seguir trabalhando na empresa, o empregador vai arcar com todos os custos de alimentação e moradia até a efetiva regularização da situação dos estrangeiros no país.

Gisele Rosso / ASCOM MPT-PR

Procurador de Justiça apresenta plano de gestão dos resíduos sólidos no Fórum Lixo e Cidadania

O Ministério Público do Trabalho no Paraná sediou mais uma reunião do Fórum Lixo e Cidadania. A mesa foi presidida pelo procurador de Justiça Saint-Clair Santos, que iniciou o Fórum com a apresentação da cartilha do plano de gestão dos resíduos sólidos urbanos. O plano faz parte do planejamento estratégico desenvolvido pelo Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente (CAOPMA) do Ministério Público do Paraná (MP-PR).

Em seguida, a secretária de Meio Ambiente da Prefeitura de Pitanga, Maristella Minosso, apresentou o modelo de gestão de resíduos sólidos que começou a ser desenvolvido pelo município. Além do procurador Saint-Clair, participaram da composição da mesa a representante do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), Marilza de Lima, e o representante da Cooperativa Catamare, Valdomiro Ferreira da Luz.

O Fórum acontece toda primeira quinta-feira do mês e tem o objetivo de discutir questões relacionadas ao trabalho dos catadores de materiais recicláveis, como a proibição da incineração de resíduos sólidos, a ampliação da renda das famílias que vivem do lixo, a erradicação do trabalho infanto-juvenil nos lixões e a proteção do meio ambiente.

ASCOM MPT - PR